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User:Caetanotrindade

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A vida

A vida è existencia

A vida no amor da destruicao

A vida no amor da construcao

A vida no amor do fazer a desconstrucao

A vida no amor do eterno fazer-se amor

A vida no amor da morte

A vida louca em sua sorte

A vida como horizonte e fronteira

A vida como limitacao e capacidade

A vida como aspiracao e possibilidade

A vida intensa

A vida ativa

A vida animal

A vida instintiva

A vida sentida

A vida animada

A vida criativa

A vida afirmada

A vida vivida

A vida experienciada

A vida eternamente nova

A vida circulamente forte

A vida com vento sul-norte

A vida com ar-risco lancado

A vida na riqueza do destino disparado

A vida na esfera curvada

A vida colorida na tela

A vida gas-sol-itario

A vida amor sol-idario

A vida nos olhos da saudade

A vida na eterna producao

A vida eternamente sangue no coracao

A vida viva que palpita

A vida espontanea Naída

A vida no lancar jangada

A vida na eterna cacada

A vida na realizacao da busca

A vida na busca da chegada

A vida como eterno retorno

A vida como prancha e torno

A vida aventurada com adorno

A vida unica no sonho

A vida na existencia medonha

A vida lúgubre em nostalgia

A vida potente na poeisia

A vida literaria de Zoroastro na obra de Zaratustra.

A vida imoral do Nietzsche artista.

A vida interpretada aos olhos do poeta.


13-06-05


A vida interpretada aos olhos do poeta è a vida experienciada no tempo daquele que existe. Se nao existe, nao pode se interpretar porque os olhos já nao veem mais o humano. E a vida já nao tem mais cor como sol na luz do sonho. O êxtase, a inebriadez da natureza dionisiaca produz aos olhos do imoral um humano para além do bem e do mal. O poeta ver a natureza por vistas aos sonhos em interpretar imagens tamanhas… por isso è comum ver na poesia movimento, também è possivel ver movimento para mediocridade no movimento do querer a igualdade, o movimento para o comum, o movimento para a massa no movimento da raca. Há muito se vê a poesia discursando como protetora como também acusadora. Ela senta no tribunal com a espada da justica e outras vezes fingem ver sua forca na crenca da “verdade”. Ela tanto usa, quanto abusa. Ela ultrapassa o tempo, porque ela è posteórica, perene como esse instante no fenômeno da interpretacao da experiencia. A sua vontade estabelece vínculo numa realidade, num fato historico, numa relacao de substância da coisa tempo no corpo do poeta. O poeta expressa o tempo numa avaliacao histórica. A poesia è resultado da obra no espaco de sua experiencia no tempo da existencia. A existencia possibilita fazer intencionalmente a vontade estética instintiva, do animal-homem faminto, do animal –homem horizonte, do animal-homem poeta, do animal-homem filósofo e criador de si mesmo, o animal-homem queda e passagem nesta ultrapassagem da dicotomia vida e morte. O desejar a experiencia abismal no ansioso desfilhar: o querer a vida como amor fatal pelo destino na experiencia do humano criativo da estética anti-humanista em oposicao à tradicao clássica corrente. A tradicao clássica corrente alavancada pelo socialismo está presa num fraco humanismo. A tradicao grega da filosofia platônica com o seu amor no sol da “verdade” ao descobrir a luz, assim como a “verdade revelada” no judaismo e no cristianismo é aniquilacao do instinto e do impulso animal tido como impureza e repúdio. Essa manifestacao na crenca da verdade numa figura absoluta do filosofo como “conhecedor” ou “condutor” è uma representacao da praca publica, da acropole politica moderna decadente. A esfera do discurso na dissimulacao dialética do convencimento sofistico na metafísica socrática è a crenca da razao ocidental decadente, do “diálogo” subordinativo. A arte pública passa ser decadencia e dissimulacao, porque necessita de justificativa na sua representacao retórica e na sua dicotomia teórica entre corpo e alma, vida e morte. Esse tipo desconsolado da arte apolinea representa o “avanco” da matemática na técnica política do discurso de dominacao pública violenta da massa. O consumo da moral de rebanho domestica a capacidade do instinto transformando em “pureza de espirito” num fraco organismo social. Essa “pureza de espirito” nao tem replicas, porque o “puro de espirito” nunca existiu. Ele è a dissimulacao do engano através da crenca na “pureza humana” como negacao do instinto. O instinto efetiva a estimulacao da sensibilidade criativa do homem-animal sedento de sua própria natureza. A sua natureza è sem concepcao ideal, porque o ideal nao è uma ideia criativa. O ideal è moral e o moral è engano por meio de regras domesticadoras. A aniquilacao da moral pelo juizo disfarca o controle racional do animal-humano como o “animal pensante aristotélico” ou a eterna dúvida do cristianismo sobre a capacidade humana. Um superumano nao necessita da moral para recorrer seus veredictos, porque aquele que produz a sua propria capacidade auto-domininante quer o descontrole da razao. A compreensao è uma descompreensao no tradicional entendimento da compreensao. A arte como estetica instintiva è sem modelo e programa extra-animal, porque aí está o humano para além do bem e do mal. Essa virtude no vício faz oposicao da virtuosidade como prudencia, porque o superumano quer toda imprudência. A arte comedida è a arte do bom comportamento na aparencia da apresentacao na representacao. Esta arte estimula a camuflacao, o fingimento e trabalha a servico de uma moral escravizadora. Por exemplo, a arte crista è um modelo decadente da razao ocidental no declinio do imperio romano racional. A arte dionisiaca è a arte infernal, a arte contra-paraíso numa agressao ao deus castigador que tudo observa para culpar seus julgados. A arte de culpa e perdao è uma arte de castracao, uma arte pessimista que expoe, sobrepoe na interpretacao do porse… o colocar e o por do sol è sempre natural, mas o colocar do bem e do mal è sempre moral. Quem está só experiencia seu proprio colocar e deslocar no fazer o seu proprio porsol na assinatura instintiva de sua marca original como ser vivo e ativo dotado de capacidade animal. A existencia como vida.

13-06-05