Francisco José Lahmeyer Bugalho
Francisco José Lahmeyer Bugalho | |
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Nascimento | 26 de julho de 1905 Porto |
Morte | 29 de janeiro de 1949 Castelo de Vide |
Cidadania | Alemanha, Portugal |
Ocupação | escritor |
Francisco José Lahmeyer Bugalho (* 26 de Julho 1905, Porto, Portugal; † 29 de Janeiro de 1949, Castelo de Vide, Portugal)[1] foi um poeta português
Filho de Francisco José Bugalho, natural de Castelo de Vide e de Sophia Sarmento Lahmeyer Bugalho, natural de Lisboa, trisneta de Johanes Frederich Lahmeyer que veio de Bremen para Portugal na segunda metade do século XVIII. Foi o pai do poeta Cristovam Pavia.
Francisco Bugalho nasceu no Porto. Estudou direito em Coimbra[2], onde se formou. Fez parte do grupo literário Presença, no qual participaram outros autores de renome como João Gaspar Simões, José Régio e Branquinho da Fonseca . Foi amigo de Régio ao longo da vida.
Foi Conservador do Registo Predial em Castelo de Vide. Casou com Guilhermina Mimoso Flores Bugalho e foi morar para a Quinta dos Palmeiras em Castelo de Vide, onde produziu grande parte da sua obra . Teve dois filhos e uma filha. O primogénito viria a ser o poeta Cristovam Pavia.
Como poeta, teve várias publicações em revistas, desde 1929. Em 1931 viu o seu primeiro livro publicado, um volume de poemas, intitulado "Margens". Publicou ainda "Canções entre Céu e Terra" e "Paisagem". O seu estilo literário fez-lhe valer o título de "poeta da calma melancolia alentejana"[3].